Corpo encontrado na Favela da Rocinha pode ser o da jovem Luana
Em mais de sete horas de buscas, a polícia localizou ossos que podem ser humanos, além de uma sandália e um tênis feminino. 
O tráfico tem novas mulas. Pessoas que se venderam aos traficantes  para vender drogas. É o novo desafio da Segurança Pública no Brasil. Uma  informação que o nosso comentarista Rodrigo Pimentel conseguiu com  exclusividade.
As novas mulas do tráfico de drogas no Brasil são pessoas insuspeitas: taxistas, motoboys, e principalmente, mulheres.
Mulheres como a que você vai conhecer agora: o caso de Luana, que  mobiliza a polícia do Rio de Janeiro. Ela era modelo. Guardava e  distribuía drogas a mando de traficantes da Rocinha.
Nesta quarta (29), os policiais localizaram um corpo, no alto do morro, que pode ser o dela.
Jovem, bonita e acima de qualquer suspeita: Luana Rodrigues, de 20  anos, tinha, segundo as investigações, tudo o que o tráfico precisava  para transportar drogas entre as favelas cariocas sem ser revistada pela  polícia. Modelo e amante do surfe, Luana foi vista pela última vez no  dia 9 de maio em São Conrado, bairro da Zona Sul do Rio, perto da  Rocinha.
Ela saiu da casa dos pais dizendo que iria até a favela. Os policiais  estão certos de que a modelo tinha envolvimento com o tráfico. Ela e a  amiga Andressa de Oliveira, de 25 anos, também desaparecida, foram  vistas juntas no mesmo dia pela última vez. Os celulares das duas jovens  também sumiram, mas isso não atrapalhou a apuração do caso.
Segundo investigadores, a modelo falou com 16 pessoas antes de  desaparecer. A quebra do sigilo telefônico foi autorizada pela Justiça. A  polícia diz já ter identificado os assassinos.
De acordo com a Divisão de Homicídios, Luana e a amiga foram mortas  porque teriam perdido uma quantidade de haxixe, encomendada pelo  tráfico. Os investigadores têm cinco mandados de prisão contra os  acusados pelo crime. Entre eles, o mandante das mortes, que, segundo a  polícia, é o chefe do tráfico da Rocinha, Antônio Bonfim Lopes, o Nem, e  o ex-namorado de Luana, que também seria traficante.
“Foi assassinada em virtude do sumiço da droga. Os traficantes, ao  cobrar onde estava a droga, ela disse que teria desaparecido  simplesmente da casa dela”, declarou Felipe Ettore, delegado da Divisão  de Homicídios.
Na tarde desta quarta-feira (29), 130 policiais, com a ajuda de um  carro blindado, percorreram a mata na Rocinha. As buscas foram  concentradas na região da Cachopa, parte alta do morro, com base em  informações passadas para o Disque-Denúncia. No caminho havia registros  da violência. Cães farejadores deram apoio para tentar localizar o lugar  onde possivelmente Luana e a amiga poderiam estar enterradas.

Em mais de sete horas de buscas, a polícia encontrou ossos que podem  ser humanos, além de uma sandália e um tênis feminino. O laudo da  perícia deve ser concluído em 30 dias. O resultado pode dar pistas sobre  o local da execução.
“No decorrer da investigação nós soubemos que o corpo foi  esquartejado e enterrado em vários pedaços na mata para dificultar a  localização. Se confirmado que é ossada humana, confirma-se que de fato  era um local usado para execuções”, completa Felipe Ettore
  
Olá, Anderson França!
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Ministério da Saúde