Páginas

segunda-feira

Esquizo.


O problema é achar que favela é ideologia.

Favela é um lugar, não uma bandeira. O Rio é um lugar, não uma bandeira.
Mas não. Vamo tratar como ideologia, isso, no nosso contexto, é obrigatoriamente um dos pilares do discurso panfletário, chato pra caralho, de esquerda com Apple ID.

Porque o Brasil é isso. Esquerda intelligentsia ou esquerda gado, massa de manobra dos intelectuais vampiros que chupam no pescoço da rápa, nos projetos de ONGs, enriquecem, fazem seu nome, mas andam com camisa de Guevara.

Botam nas ruas uma juventude ideologizada na esquizofrenia. Contra tudo e todos, mas, na real, pouco organizada,  louvando Freixo como se ele fosse o novo Salassier.

É prefeito. Menos. Mané Primavera Carioca.

Porrada de "parcero", "donos dos discursos", cara feia nas fotos, metendo o pau nas ações de governo (ok), na polícia (ok), na classe média (ok), mas, fazendo o quê, objetivamente?
Como, em sã consciência, eu vou reclamar do dinheiro que o BID deu pra projetos em áreas pacificadas? 

Eu estive em 3 reuniões com representantes do BID, uma delas no Borel, questionando o porquê disso. Política, politicagem. Ponto. Teve uma hora que parei de responder emails, parei de ir nas reuniões, entendi que os caras apoiam o Cabral.

Então, o seguinte: Vamo ensinar a rápa de pacificada fazer um projeto e hackear o sistema? Simples assim. Que se incluam nos projetos o pensamento de rede. Assim, todo mundo que pegar a grana, nas pacificadas, reservam algo para ser feito, em conjunto, nas não-pacificadas. 
Larga essa pôrra dessa bandeira do PSOL e vamo estudar projeto. 

A esquerda deveria servir pra ações mais pragmáticas, exatamente a realização daquilo que o Estado não faz e o mercado jamais fará.

O que aconteceu no Moinho, por exemplo. Fala pra mim, o que pode ser feito, sociedade civil, sem ONGs, sem partidos, o que NÓS podemos fazer? Vamo então?




Nenhum comentário:

Postar um comentário