COMPLEXO DO ALEMÃO/RIO
O evento contou com a presença do governador Sérgio Cabral, do prefeito Eduardo Paes, dos comandantes das Forças Armadas e das Forças de Ocupação, representantes da EMOP, PMERJ e Corpo de Bombeiros, além de lideranças comunitárias locais e do Coordenador-Geral da CUFA, Mv Bill.
Apesar do frio, moradores do Complexo compareceram e depois da cerimônia, utilizaram os teleféricos que já operam em integração com a Supervia.
Após o discurso, Dilma se retirou para um compromisso no quartel das Forças de Ocupação, sem dar entrevistas.
GRATUIDADE PARA MORADORES
Os moradores do Complexo receberão dois bilhetes por dia, facilitando o deslocamento para o trabalho, escola e dentro da própria comunidade. Os turistas pagarão um valor ainda não divulgado para trânsito livre durante um dia.
A BELA PAISAGEM DO RIO
O ator Marcos Frota, que visitou os teleféricos, acompanhou as equipes do Jornal Voz da Comunidade (Rene Silva), Descolando Idéias (Raull Santiago), Jornal da Maré/Redes da Maré e Diário de Um Ativista, numa viagem pelo teleférico e ficou encantando com a visão que teve do alto do Morro “é realmente uma cidade linda”, afirma.
IMPRENSA DA FAVELA PRESENTE
No Camarote de Imprensa, o Jornal da Maré/Redes da Maré foi o único veículo de comunicação das favelas presente, ao lado de cinegrafistas da Globo News, Associated Press, entre outros.
“É muito importante ver a favela filmando e fotografando conosco, contribuindo com a sua visão” afirma Jorge Santos, cinegrafista.
No entanto, o Voz da Comunidade também esteve presente entrevistando e realizando uma cobertura completa, que pode ser acessada no Portal Voz das Comunidades:
www.vozdacomunidade.com.br
O QUE MUDOU
Do ponto de vista de urbanização, algumas obras de pavimentação, esgoto e regularização das conexões da rede elétrica começaram logo em novembro e se expandem para dentro das vias principais da favela.
O comércio segue ativo, a esmagadora maioria dos moradores consome nos mercados, famárcias e lanchonetes locais.
Houve inaugurações de academia comunitária (Santander), cinema popular e atividades relacionadas ao audiovisual (Prefeitura, Telefonica) mas, há muito que se fazer em termos de projetos de integração social.
Além do mais, nas residências em partes altas, o saneamento é precário e a coleta de lixo não é feita com freqüência.
Há reclamações de moradores no que diz respeito a liberdade para encontros e eventos. Os bailes, pagodes e sambas de roda só podem ser realizados com autorização das forças militares.
Na semana passada, representantes dos comandos das UPPs e da Secretaria de Segurança Pública prometeram realizar uma reunião para discutir essas questões em áreas onde existem ocupações. Sobre isso, leia o encontro com Marcelo Freixo, Adriana Facina e MC Leonardo, presidente da APA Funk, que debateram o tema: Favela, Cultura e Segurança. Confira matéria AQUI <<
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